quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bodas de Ouro


Dia 25 de junho de 2010 meus pais comemoravam 50 anos de casados e eu tinha na minha cabeça que não podíamos deixar esta data passar “em branco”.

Uma comemoração singela, como as condições permitiam, mas com as pessoas que acompanham a trajetória deles de perto, por todos estes anos.

A ideia inicial que alguns familiares tiveram era de nos reunirmos em um restaurante no estilo “por adesão, cada um por si...”.
Mas eu pensava que um restaurante não possibilitava um “toque” especial, a gente não fica à vontade...

Como as 2 famílias se reúnem ocasionalmente em confrarias, sugeri uma confraria com as 02 famílias.
Quando tem confraria, alguém organiza todo o encontro e a despesa é “rachada” entre os presentes.

Pedi que uns primos reservassem o salão de festas do condomínio onde moram , já que é bem localizado e tem infra-estrutura completa.
Só tínhamos um “pequeno” problema: a capacidade, que é de 60 pessoas.
Para terem uma idéia, contando com meus pais, filhos e seus pares e os netos... somos 17 pessoas.

Como as duas famílias são grandes, convidamos os irmãos deles (meu Pai tem 8 irmãos), tios e primos deles, alguns familiares bem próximos. Foi difícil deixar de convidar muitas pessoas que gostaríamos.

O jantar? Simples, mas muito gostoso.

Um conhecido meu entrega prontinho um vazio maravilhoso (escolhi 3 tipo de molho diferentes: molho de nata, molho vermelho e bechamel), acompanhado de batatas noisettes e arroz. Ainda fizemos saladas...

Ninguém conhecia e todos elogiaram.

Aluguei toalhas, comprei velas, flores, encomendei torta, docinhos (glaçados, negrinhos, branquinhos e bem-casados )... enfim, “arquitetei” como
faríamos tudo ... No sábado á tarde, meus Pais marcaram uma Missa de Ação de Graças na Igreja São José, onde casaram.

Pela manhã, as filhas “se dividiram”. Fui para Ceasa comprar as flores com uma irmã e meu cunhado. A outra irmã foi para o supermercado comprar bebidas e material para as saladas. Meu marido ficou em casa esperando a doceira entregar os docinhos. Depois, todos nos encontramos no salão de festas.

Esta parte da decoração e dos docinhos, foi o que considero o “toque“ especial e a contribuição dos filhos: singelo, carinhoso , de “coração”.
Meus Pais não sabiam como seria, o que serviríamos ou quem estaria presente
(mas minha Mãe não parava de ficar perguntando): tenho certeza de que mereceriam muito mais, mas ao mesmo tempo, sei que o que é feito com amor tem um valor todo especial .
Tenho certeza que nesta noite conseguimos dar a eles um pouquinho do que nos dão sempre. Ficamos muito felizes por ver nossos pais chegarem a Bodas de Ouro.